terça-feira, 26 de abril de 2011

25 de Abril... uma data à beira do dilema.

25 de Abril e não interessa o ano, já que foi apenas o dia que ficou para que se fizesse história.
O ano, esse não vai para lá do conceito cronlógico. Assim, pouco mais fica do que a capacidade de marcar um fim e dar referencia a um inicio.
O conteudo histórico desta marcante data tem várias dimensões. O fim do estado novo, o início de um novo caminho que iria conduzir o país à tão proclamada e desejada democracia, o formato de uma revolução sem sangue, ou a não existência de uma guerra cívil como muitas vezes acontece nestas situações.
É um facto que a liberdade de expressão se tornou uma realidade, assim como a pluralidade de ideais assumidos sem qualquer censura, o direito de escolha, em suma, uma maior e abrangente sensação de liberdade.
E foi dentro destes parâmetros que o país caminhou durante mais de 30 anos. Sem olhar a meios para usufruir da liberdade, a politíca e os políticos tais quais grandes usuários de liberdade, foram ganhando o seu espaço e capacidade para usarem e abusarem do poder que eles próprios criaram e de tal modo que não tardou a que se adulterasse o conceito.
Também eles (politicos), passaram a exercer a sua ação com cada vez mais liberdade quer na execução de politícas, e governações, quer no ignorar do bem estar comum, o mesmo é dizer o país passou a ficar para depois já que o importante era o Estado que bem lhe poderiam chamar "O COFRE".
Assim foi por opção e por ténue consciência que os agentes politícos começaram a pautar as suas atitudes em função do "COFRE". A partir de certa altura, entrou-se numa espécie de "vale tudo", perante o olhar indiferente do povo que também ele no geral se contentou em ficar  à espera das réstias que caiam do"COFRE" para o seu lado numa atitude de puro egoísmo como que apenas fizessem parte das suas próprias vidas sem se lembrarem que faziam parte de um país. E para quê pensar de outra maneira? Afinal não tinha havido uns anos antes um "GOLPE DE ESTADO" ?
De facto, houvera uns anos antes um "golpe de estado", em Abril de 1974, no dia 25 mais própriamente.
Hoje olhando para trás e vendo o percursso percorrido por essa tão abrangente liberdade, encontramos um país depauperado onde todos culpam todos do abuso de que todos foram usuários.
E se alguma dúvida houvesse, ela dissipou-se ontem mesmo dia 25 de Abril, data que assinala o tal golpe de estado, ou a conquista da tal liberdade.
Mas no resultado das cerimónias da celebração, onde pela primeira vez marcaram presença conjunta com uso da palavra três ex- presidentes da república mais o actual em exercício, não foi nada animador. Apesar da satisfação unânime quanto ao facto dos Srs. Presidentes se terem sentado juntos não na mesma cadeira, nem tão pouco na mesma mesa, dos seus discursos é fácil concluir que possivelmente o tal 25 de Abril teve pouco de GOLPE DE ESTADO E MUITO DE GOLPE DE VISTA.
E a aquela aparição dos quatro presidentes junto como que embuidos de um espirito conjunto para bem da nação não terá sido um outro GOLPE DE VISTA ???   

4 comentários:

  1. Ben laden um grande messias, que, ao tentar render-se, desarmado e seminu com calça de pijama aos quadrados, levou uma recordação para o paraiso, onde na farra com trinta virgens muito tem a agradecer ao simiesco rei dos estados unidos, esse agora de gatas com uma grande vela enfiada no recto... por uma freira desdentada?

    ResponderEliminar
  2. ben laden a cantar e dançar no vertice de uma Mesquita esperando o cair da demanda sagrada da guerra sagrada Ele, obcecado pelo fausto da Meca, e seus lindos lugares turisticos onde os peregrinos cansados e suados lavam os pés de porco, para Deus Divino! será tão diferente daquela velha em Fátima? andando ajoelhado como uma bácora.

    ResponderEliminar